Conheça tudo sobre o fundo de papel KNSC11

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KNSC11 — Análise Completa, Estrutura, Histórico e Tudo Que Você Precisa Saber

Visão Geral: O Que É o KNSC11

  • Ticker / Código de negociação: KNSC11.

  • Nome no pregão / nome formal: Kinea Investimentos Securities Fundo de Investimento Imobiliário

  • Categoria / Tipo: FII de papel / CRI / recebíveis imobiliários (Fundo de papéis / crédito imobiliário / títulos) — ou seja, ele investe predominantemente em ativos financeiros relacionados ao setor imobiliário, não em imóveis físicos.

  • Gestor / Administração: Administrado por INTRAG Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.; gestão pela Kinea.

  • CNPJ do Fundo: 35.864.448/0001-38.

  • Prazo: Fundo constituído como condomínio fechado de prazo indeterminado. Início formal: 10 de agosto de 2020. (KINEA)

  • Objetivo: Gerar renda para cotistas por meio de investimentos em ativos financeiros imobiliários — principalmente Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), letras / papéis de crédito imobiliário, e eventualmente cotas de outros FIIs ou valores mobiliários compatíveis.

Em resumo: o KNSC11 não é um FII de “tijolo” — não possui imóveis físicos para alugar — mas atua como fundo de crédito imobiliário / recebíveis, oferecendo ao investidor exposição ao mercado imobiliário via ativos financeiros diversificados.

Estrutura, Estratégia e Composição da Carteira

Estratégia e Política de Investimento

  • O fundo investe majoritariamente em CRIs — títulos de dívida lastreados em créditos imobiliários — combinando crédito imobiliário com diversificação de prazos e indexadores. (KINEA)

  • Há flexibilidade para complementar com outros instrumentos permitidos, como LCI/LCA/LIG, debêntures ou cotas de FII, mas a maior parte da carteira é focada em recebíveis / crédito imobiliário.

  • A gestão é ativa: a gestora avalia os papéis, faz alocação, rotação de ativos, e ajusta a carteira conforme risco, oportunidades e cenário econômico.

Composição da Carteira / Dados Recentes

Segundo dados públicos de 2025:

  • A carteira tem cerca de 97,7% do patrimônio alocado em CRI/CRA (recebíveis imobiliários).

  • Pequena parcela pode estar em outros papéis de crédito ou ativos complementares (ex: LCI/LCA — cerca de 2,2%).

  • A carteira busca combinar indexadores (como IPCA ou CDI) e diferentes prazos, para tentar equilibrar risco e retorno — conforme relatórios recentes apresentados pela gestora. (KINEA)

Essa estrutura torna o KNSC11 um dos fundos de crédito/recebíveis mais representativos entre os FIIs de papel, com exposição direta a crédito imobiliário e diversificação de ativos.

Patrimônio, Cotas e Indicadores Recentes (2025)

Com base nas informações públicas mais recentes:

  • Patrimônio líquido: aproximadamente R$ 1,8 bilhão.

  • Valor patrimonial por cota (VPA): cerca de R$ 8,76 por cota.

  • Cotação de mercado: por volta de R$ 8,61 (atualizado 2025).

  • P/VP (Preço / Valor Patrimonial): ~ 0,98–0,99 — cota de mercado levemente abaixo do valor patrimonial, o que pode indicar deságio.

  • Liquidez média diária: segundo dados públicos recentes, volume de negociação médio diário atua por volta de R$ 3,2 a R$ 5,0 milhões, dependendo da janela.

  • Taxa de administração: 1,20% a.a. (sem taxa de performance). (KINEA)

Esses dados mostram que o KNSC11 já consolidou patrimônio significativo e tem perfil acessível, com cotas de preço relativamente baixo e liquidez compatível com fundos de recebíveis, o que facilita entrada para investidores com capital moderado.

Rendimentos, Histórico e Performance

Política de Distribuição

  • O fundo costuma distribuir rendimentos mensais aos cotistas (proventos provenientes dos recebíveis/juros dos CRIs).

  • Pagamentos recentes: por exemplo, pagamento de R$ 0,09 por cota em 13/11/2025.

Histórico e Dividend Yield

  • Nos últimos 12 meses, segundo dados consolidados, o Dividend Yield (DY) tem ficado em torno de 13,2% a.a. — o que é atraente considerando o perfil de crédito/recebíveis imobiliários.

  • A soma dos proventos distribuídos nos últimos 12 meses somou cerca de R$ 1,14 por cota, o que, com cotação atual, justifica o DY reportado.

  • A volatilidade existe — como todo fundo de papel, há sensibilidade a juros, inflação, e ao crédito dos ativos. Mas a carteira diversificada em muitos CRIs ajuda a diluir risco.

Performance Total & Risco/Volatilidade

  • Segundo histórico divulgado pelo portal de análise, o KNSC11 tem uma rentabilidade ajustada com boa relação risco/retorno: retorno total expressivo (considerando proventos + variação de cota) e volatilidade moderada. (Mais Retorno)

  • A estratégia de alocação em CRIs indexados a inflação ou juros reais dá ao fundo perfil de renda fixa/imobiliária — o que pode suavizar oscilações em cenários estáveis de juros/inflação, mas traz risco quando há mudanças abruptas de cenário macro. (KINEA)

Pontos Fortes e Vantagens

  • Renda mensal previsível / fluxo de proventos regular — ideal para quem busca renda passiva, sem se preocupar com locação de imóveis.

  • Exposição ao mercado imobiliário via crédito imobiliário (CRIs) — sem os riscos de imóveis físicos (vacância, manutenção, inadimplência de inquilino etc.).

  • Cota acessível e liquidez razoável — preço por cota baixo facilita entrada, e negociação diária permite maior flexibilidade.

  • Diversificação de ativos — carteira ampla com muitos CRIs, reduzindo risco de inadimplência de um único emissor.

  • Potencial de retorno interessante — DY acima de 13% a.a. em 12 meses recentes, o que pode superar muitas aplicações conservadoras, especialmente em cenário de juros/inflação.

  • Gestão especializada e profissional pela Kinea — com experiência no mercado imobiliário e de crédito, o que traz governança e estratégia consistente.

Pontos de Atenção, Riscos e Limitações

  • Risco de crédito / inadimplência dos CRIs: como o fundo depende de recebíveis imobiliários, há risco de que os devedores não honrem pagamentos — o que afeta os proventos.

  • Sensibilidade a juros e inflação: mudanças nas taxas de juros, expectativas de inflação ou no custo de crédito podem impactar rentabilidade e valor de mercado dos ativos.

  • Volatilidade da cota: mesmo com proventos, o valor da cota pode oscilar conforme mercado e riscos percebidos.

  • Menor segurança “patrimonial” comparado a imóveis físicos: como o fundo não possui imóveis tangíveis, não há “colchão” de valor imobiliário — o lastro é financeiro.

  • Dependência da gestão da carteira e da saúde dos ativos: a seleção dos CRIs e a qualidade dos emissores são cruciais — má gestão ou deterioração da carteira podem comprometer rendimento.

  • Rendimento não garantido fixo no longo prazo: apesar do bom histórico recente, no futuro os rendimentos podem variar conforme carteira, inadimplência e contexto macroeconômico.

Perfil de Investidor Ideal para KNSC11

O KNSC11 tende a fazer mais sentido para investidores que:

  • Buscam renda passiva mensal com fluxo de proventos, sem se preocupar com imóveis físicos;

  • Querem exposição ao mercado imobiliário via crédito/imobiliário — não via imóveis diretos;

  • Têm perfil moderado a moderado-arrojado, aceitando risco de crédito e volatilidade por retorno potencialmente maior;

  • Desejam cotas acessíveis e facilidade de entrada/saída, sem necessidade de capital elevado;

  • Buscam diversificação de carteira, combinando renda fixa, crédito imobiliário e investimento em FIIs;

  • Querem potencial de retorno superior a renda fixa tradicional, aproveitando juros, inflação e crédito imobiliário.

Por outro lado, investidores muito conservadores, que buscam “segurança total” ou que precisam de liquidez imediata podem preferir alternativas mais conservadoras — já que há risco de crédito e volatilidade.

Conclusão: KNSC11 Vale a Pena?

Sim — o KNSC11 é uma opção consistente e bem estruturada no universo de FIIs de papel/crédito imobiliário. Sua carteira majoritariamente em CRIs, combinação de proventos regulares, cotas acessíveis e gestão especializada faz dele uma alternativa atrativa para quem busca renda passiva e diversificação fora dos imóveis físicos.

Mas, como todo investimento em crédito/imobiliário, exige atenção à qualidade dos ativos, ao cenário macroeconômico e à tolerância ao risco. A ideia de renda fixa longa + retorno imobiliário via crédito — com risco moderado — pode se encaixar bem em uma carteira diversificada.