Conheça tudo sobre o fundo de tijolo HGLG11
Visão Geral: O Que É o HGLG11
Ticker / Código: HGLG11
Nome formal: Pátria Log FII (às vezes conhecido como “CSHG Logística / Pátria Logística”), fundo imobiliário de imóveis logísticos / industriais. (Gringo Investor)
Categoria / Tipo: FII de “tijolo” / Logístico (imóveis físicos para aluguel e logística/industrial).
Gestor / Administração: Gestor: Pátria Investimentos; Administrador: Banco Genial S.A..
Início / Constituição: Fundo em atividade desde maio de 2010.
Objetivo: Explorar empreendimentos imobiliários voltados a operações logísticas e industriais — via aquisição de imóveis prontos, terrenos para construção ou galpões, para posterior locação, podendo também participar de securitizações, cotas de outros fundos ou sociedades permitidas.
Negociação: Cotas negociadas na bolsa (B3), como os demais FIIs.
Em resumo: HGLG11 é um fundo de “tijolo” focado em imóveis logísticos/industriais — ou seja, possui galpões, imóveis prontos ou terrenos/galpões para locação ou uso industrial/logístico. A proposta é gerar renda de aluguel (aluguéis de longo prazo) e valorização imobiliária, com perfil “mais físico” e estável do que FIIs de papel/CRI.
Estrutura, Estratégia e Composição da Carteira
Estratégia e Política de Investimento
HGLG11 investe primariamente em imóveis físicos logísticos/industriais — galpões prontos, espaços para locação, com foco em logística, armazenagem, e-commerce, indústrias, entre outros.
O fundo também pode manter parte do patrimônio em créditos/ativos financeiros permitidos (CRI/CRA, LCIs etc.), participações em sociedades (SPEs), cotas de FIIs ou outros fundos — embora essa parcela seja bem menor quando comparada aos imóveis.
A gestão é ativa, e o fundo pode expandir seu portfólio com novas aquisições, construções ou incorporações, visando aumentar a área locável, gerar novas receitas de aluguel ou ampliar sua base de ativos. De fato, em sua 10ª emissão de cotas (2025), captou recursos para aquisição de novos galpões prontos e projetos de desenvolvimento.
Carteira / Composição Atual (mais recente)
Segundo dados públicos de 2025:
Tipo de Ativo / Categoria % estimada da carteira / Observações Imóveis acabados / galpões logísticos prontos ~ 88,2% do valor do investimento do fundo. Ações de sociedades (SPEs imobiliárias) / participações permitidas ~ 6,65% Cotas de outros FIIs / fundos imobiliários ~ 4,52% CRI/CRA ou ativos de crédito imobiliário ~ 0,63% — parcela residual.
O patrimônio líquido recente reportado do fundo está em cerca de R$ 5,490 bilhões.
A área bruta locável (ABL) total do portfólio é aproximadamente 1,6 milhão m², distribuída em cerca de 28 imóveis logísticos.
A diversificação geográfica é relativamente ampla: os imóveis estão espalhados por vários estados, com forte presença em regiões logísticas importantes.
Em resumo: HGLG11 é fortemente “tijolo logístico”, com a maior parte do patrimônio investido em imóveis físicos — galpões para locação/uso — e pequena parte em ativos financeiros ou participações financeiras.
Rendimentos, Histórico e Performance
Política de Distribuição / Rendimento
HGLG11 costuma distribuir ~ R$ 1,10 por cota por mês como rendimento aos cotistas — valor mantido consistentemente desde cerca de 2021. (Suno)
Nos últimos 12 meses, considerando esse patamar de proventos, o rendimento distribuído por cota acumulado foi de ~ R$ 13,20 — resultando em um dividend yield (DY 12m) de aproximadamente 8,4% a.a. (com base na cotação de mercado).
A política de distribuição segue os requisitos regulatórios: o fundo distribui ao menos 95% dos resultados apurados semestrais, antecipando mensalmente os proventos.
Desempenho Histórico & Liquidez
HGLG11 é um dos FIIs logísticos mais consolidados e tradicionais do Brasil — em atividade desde 2010. (Gringo Investor)
Segundo seu relatório de abril de 2025, desde 2011 até 2025, o fundo entregou um retorno total de cerca de 586,2%, o que equivale a uma rentabilidade anualizada de aproximadamente 15,0% a.a.
Em termos de liquidez, o volume médio diário negociado e o valor de mercado do fundo são relativamente elevados — o que favorece a entrada/saída de cotistas sem problema de liquidez.
A composição da carteira é majoritariamente imóveis acabados (galpões locados), o que tende a dar estabilidade de receitas, especialmente se a vacância for baixa e os contratos de aluguel forem de longo prazo — algo comum em imóveis logísticos/industriais. Há informações recentes, por exemplo, de queda na vacância (física/financeira) para ~ 5,5%.
Vantagens / Pontos Fortes vs Limitações e Riscos
Pontos Fortes
Renda relativamente estável e previsível: com imóveis logísticos alugados e contratos de aluguel longos, HGLG11 tende a entregar rendimentos mensais consistentes — ideal para quem busca fluxo de caixa regular.
Portfólio robusto e diversificado: com dezenas de imóveis logísticos espalhados por várias regiões, área locável grande (1,6 milhão m²), o fundo dilui o risco de vacância ou dependência de um único inquilino/contrato.
Gestão experiente e histórico consolidado: sendo um dos mais antigos e maiores FIIs logísticos da B3, com boa liquidez, tamanho de mercado e estabilidade institucional.
Potencial de valorização patrimonial: imóveis logísticos tendem a se valorizar com o tempo se bem localizados, com melhora na demanda por logística/armazenagem, e com contratos de aluguel reajustados — o que pode gerar ganho de capital além dos aluguéis.
Baixa relação com crédito privado: por ser “tijolo”, há menor exposição ao risco de crédito “papel/CRI/CRA” — o risco maior é operacional (vacância, manutenção, inquilino, mercado imobiliário).
Riscos e Limitações
Sensibilidade ao mercado imobiliário/logístico e macroeconomia: demanda por galpões, logística, setor industrial, condições econômicas e transporte — se algum desses setores desacelerar, a ocupação e aluguéis podem sofrer.
Vacância ou renegociação de contratos: se imóveis ficarem vagos, ou contratos forem renegociados com aluguéis menores, a renda pode cair.
Menor potencial de “yield explosivo”: comparado a FIIs de papel (CRI) ou fundos mais agressivos, o yield do HGLG11 tende a ser mais moderado (8–9% a.a.), o que pode ser pouco num cenário de juros altos ou inflação.
Valorização limitada da cota se imobiliário estiver estagnado — ou manutenção de desconto se o mercado estiver pessimista.
Custos de manutenção/conservação/impostos: imóveis físicos demandam gestão, manutenção, impostos, eventuais reformas — diferente de crédito puro, onde há menor custo operacional.
Perfil de Investidor Adequado ao HGLG11
HGLG11 tende a fazer mais sentido para investidores que:
Buscam renda passiva estável por meio de aluguéis, com menor risco do que fundos de desenvolvimento/incorporação.
Preferem investir em “tijolo” físico, com ativos tangíveis (galpões, imóveis) em vez de crédito ou derivativos.
Desejam equilíbrio entre risco x retorno moderado — yield razoável (~8–9% a.a.), com possibilidade de valorização patrimonial no médio/longo prazo.
Valorizam diversificação de portfólio dentro de FIIs: ter um FII de logística “tijolo” + FIIs de papel/CRI + renda fixa/ações, para equilibrar risco e retorno.
Têm horizonte de médio a longo prazo — com paciência para variações de mercado, vacância e ciclo imobiliário, mas com foco em estabilidade e consistência de rendimento.
Para investidores muito conservadores (buscando renda fixa ou segurança máxima), FIIs de crédito ou renda fixa tradicional podem ser mais adequados. Para investidores muito agressivos — talvez FIIs híbridos ou de desenvolvimento apresentem maior risco/retorno. HGLG11 está mais no meio do caminho: perfil moderado/moderado‑conservador.
Minha Avaliação: HGLG11 Vale a Pena?
Sim — HGLG11 me parece uma opção sólida entre os FIIs de “tijolo/logística”. Pela sua escala, carteira diversificada, liquidez e histórico, ele oferece uma combinação interessante de renda mensal + preservação de patrimônio. Para quem busca uma base estável de renda passiva com risco moderado e quer expor parte do patrimônio ao setor imobiliário real (logística/industrial), HGLG11 se destaca como uma boa opção.
Como todo investimento em imóveis, há riscos — vacância, mercado imobiliário, economia, renegociações — mas o perfil mais conservador e tangível do fundo dá uma boa margem de segurança, especialmente se visto num horizonte de médio/longo prazo.