Conheça tudo sobre o fundo de infraestrutura IFRA11
IFRA11 — Análise Completa, Estrutura, Histórico e Tudo Que Você Precisa Saber
Visão Geral: O Que É o IFRA11
Ticker / Código de negociação: IFRA11 (Fiis.pro)
Nome completo no pregão: “FI ITAUINFRA” (ou similar — “ITAÚ FIC FI de Infraestrutura – Crédito Privado / Direitos Creditórios de Infraestrutura / FI-Infra”). (Fiis.pro)
Categoria / Tipo: FI-Infra — fundo de infraestrutura, com foco em títulos privados incentivados de infraestrutura (direitos creditórios / debêntures, crédito privado). (Fiis.pro)
Gestor / Administração: Gestão realizada por Itaú Unibanco Asset Management; administrador listado como INTRAG DTVM Ltda.. (Fiis.pro)
CNPJ do Fundo: 34.633.510/0001-18 (Fiis.pro)
Público-alvo: Investidores em geral. (Fiis.pro)
Negociação: cotas negociadas em bolsa (mercado secundário — B3). (Fiis.pro)
Prazo: indeterminado — fundo sem data de fechamento/encerramento definida. (Fiis.pro)
Em resumo: o IFRA11 funciona de forma semelhante a um fundo de crédito privado/investimento em infraestrutura via ativos de dívida, e não como um fundo imobiliário tradicional “tijolo”.
Estrutura, Estratégia e Composição da Carteira
Objetivo e Estratégia
O IFRA11 busca investir em direitos creditórios e títulos de infraestrutura, geralmente incentivados, com o intuito de gerar renda para os cotistas, aproveitando a estrutura de crédito privado e os benefícios de incentivos fiscais associados a ativos de infraestrutura. (Fiis.pro)
A renda distribuída tende a ser isenta de imposto de renda para pessoa física (característica muitas vezes associada a FI-Infra). (Fiis.pro)
A estratégia envolve alocação em diversos créditos/instrumentos de infraestrutura, com o objetivo de diversificação e mitigação de risco de crédito, mas a composição exata da carteira costuma variar com gestões periódicas de compra e venda de ativos. (como em fundos de crédito / renda fixa privada) — por isso a carteira não é fixa como “imóveis físicos”, mas composta por vários títulos.
Composição da Carteira / Informações Públicas
Patrimônio líquido informado para o fundo no set de dados públicos: cerca de R$ 1,6 bilhão. (Fiis.pro)
Valor patrimonial por cota (último dado contábil conhecido) está em ~ R$ 101,70 por cota. (Fiis.pro)
Gestão ativa: apesar de FI-Infra, o fundo é classificado como gestão ativa, o que significa que a alocação, compra e venda de títulos é gerida pelo gestor com base em análise de risco e oportunidades. (Fiis.pro)
Rendimento isento de IR: de acordo com os dados públicos, os rendimentos distribuídos pelo IFRA11 têm essa característica. (Fiis.pro)
Observação: dados públicos detalhados sobre a quantidade de emissões, ratings dos títulos que compõem a carteira, “duration” média, segmentação setorial ou prazo dos créditos não são facilmente acessíveis via fontes abertas recentes. Portanto, recomenda-se consultar relatórios gerenciais ou cartas do gestor para conferir a carteira em detalhe.
Patrimônio, Cotas e Indicadores Recentes (2025)
Com base nas informações recentes disponíveis:
Cotação de mercado: uma referência recente mostra ~ R$ 92,37 por cota. (Funds Explorer)
Liquidez média diária: o volume médio negociado diária é da ordem de R$ 1,6 milhões. (Funds Explorer)
Último rendimento pago: R$ 0,85 por cota, com data-base 30/09/2025 e pagamento em 07/10/2025. (Fiis.pro)
Dividend Yield (últimos 12 meses): cerca de 13,16% a.a. (com base nesse rendimento e cotação). (Funds Explorer)
Número de cotistas (informação pública): cerca de 34.188 investidores. (Fiis.pro)
Taxa de administração: 0,85% ao ano. (Fiis.pro)
Status de isenção fiscal: conforme o fundo é FI-Infra e seus rendimentos são divulgados com isenção para pessoa física. (Fiis.pro)
Esses dados mostram que o IFRA11 é um fundo com escala razoável, liquidez razoável para padrões de FI-Infra, e rendimento consistente para quem busca renda periódica.
Rendimentos, Histórico e Performance
Política de Distribuição
O fundo costuma distribuir rendimentos mensais aos cotistas, com pagamento logo após o mês-base — exemplo recente: data-base 30/09/2025, pagamento em 07/10/2025. (Fiis.pro)
Os rendimentos vêm da carteira de títulos privados (direitos creditórios, debêntures de infraestrutura etc.), e não de aluguéis — a dinâmica é diferente dos fundos “tijolo”.
Exemplos de Pagamentos Recentes
Nos últimos meses, os pagamentos registrados incluem:
R$ 0,85 por cota (referente a setembro/2025) — último rendimento informado. (Fiis.pro)
Histórico recente aponta rendimentos mensais que variam — o yield anualizado de 12 a 13% a.a. tem sido citado por plataformas de análise. (Funds Explorer)
Performance & Volatilidade
A cotação de IFRA11 tem flutuado: há registros de variação de até –12% a –16% no preço da cota em 6 a 12 meses, dependendo de mercado. (Invistainfo)
Apesar da oscilação de mercado, o rendimento anualizado via proventos tem mantido patamar atrativo de ~12–13% a.a. (considerando cotação atual). (Funds Explorer)
Como todo fundo de crédito privado / infraestrutura, o valor de mercado das cotas é sensível a juros, inflação, prêmio de risco e percepção de crédito — o que pode gerar deságios ou ágios conforme contexto macroeconômico.
Pontos Fortes e Vantagens
Renda periódica previsível: IFRA11 distribui proventos com alguma regularidade, o que agrada quem busca fluxo de caixa.
Isenção fiscal para PF: como FI-Infra, seus rendimentos costumam ser isentos de IR (para pessoa física). Isso potencializa o retorno líquido.
Diversificação via crédito privado de infraestrutura: o fundo não depende de imóveis ou aluguéis — o risco e retorno vêm de títulos de dívida de infraestrutura, o que diversifica perfil.
Gestão profissional e especializada: gestão por instituição robusta (Itaú), com expertise em crédito privado e infraestrutura.
Liquidez razoável: volume negociado e número de cotistas mostram que não se trata de fundo extremamente “fechado” — há possibilidade de entrar e sair com relativa facilidade.
Potencial de retorno acima de renda fixa tradicional: com dividend yield ~12–13% a.a., o IFRA11 pode superar muitos investimentos conservadores, especialmente em cenário de juros e inflação.
Pontos de Atenção, Riscos e Limitações
Volatilidade de cotação: o preço da cota pode oscilar bastante, especialmente em função de juros, prêmio de risco e dinâmica macroeconômica — pode haver deságio ou valorização.
Risco de crédito / inadimplência: como o fundo investe em debêntures / direitos creditórios privados, há risco de crédito dos emissores — se um emissor falhar, pode haver impacto.
Dependência de ambiente macroeconômico: inflação, taxa de juros, confiança no crédito, regulamentação de incentivos fiscais — tudo influencia o desempenho dos ativos do fundo.
Rendimento não garantido fixo: apesar da boa média histórica, os proventos podem variar mês a mês dependendo da carteira e dos recebíveis.
Horizonte ideal de médio a longo prazo: para capturar o retorno real e amortizar os ciclos de juros e crédito, recomenda-se manter a posição por algum tempo.
Menor transparência pública detalhada: diferente dos FIIs “tijolo”, é mais difícil acompanhar individualmente cada título da carteira — exige confiança na gestão e eventual análise de relatórios.
Documentação, Transparência e Fontes Oficiais
Para acompanhar IFRA11 com rigor, recomenda-se:
Consultar os relatórios gerenciais e cartas do gestor (Itaú) — onde constam composição da carteira, emissões, ratings, vencimentos e performance.
Acompanhar comunicados de proventos e datas-base/pagamento (via plataformas públicas ou via site do fundo).
Verificar indicadores em portais especializados (cotação, histórico de rendimentos, liquidez, número de cotistas, volume negociado).
Avaliar o contexto macroeconômico: juros, inflação, cenário de crédito privado e incentivos fiscais para infraestrutura.
Perfil de Investidor Ideal para IFRA11
O IFRA11 tende a fazer mais sentido para investidores que:
Buscam renda periódica com proventos, como complemento de renda ou renda passiva.
Querem diversificação além da renda fixa tradicional ou fundos “tijolo”.
Têm tolerância moderada a risco: estão confortáveis com volatilidade de cotação, crédito privado e cenários macro.
Desejam exposição a infraestrutura via crédito privado, potencialmente com retorno real e isenção fiscal.
Buscam oportunidade de retorno acima da renda fixa tradicional em longo prazo.
Em contrapartida, não é tão indicado para quem precisa de liquidez imediata, tem perfil conservador absoluto ou espera estabilidade de preço sem risco de mercado.
Conclusão: IFRA11 Vale a Pena?
Sim — o IFRA11 se apresenta como uma alternativa interessante para quem quer expor parte da carteira a crédito privado de infraestrutura, com possibilidade de renda periódica, isenção fiscal e retorno potencial superior à renda fixa tradicional.
Por outro lado, por se tratar de ativos de crédito privado e por depender de variáveis macroeconômicas, requer uma visão de médio/longo prazo e tolerância a flutuações.
Se você tem perfil moderado — disposto a correr um pouco de risco pela chance de retorno mais elevado — o IFRA11 pode ser um bom componente de diversificação da carteira.